terça-feira, 29 de julho de 2008

Somos todos imortais

Com os avanços e novos conhecimentos da física é muito provável que você já tenha lido ou ouvido falar a respeito do tempo de vida das estrelas. Para que se tenha idéia do infinito que rege o espaço-tempo e da interdimensionalidade entre os fatos, saiba que:- A luz viaja a uma velocidade de 300.000 Km/seg. - A luz de algumas estrelas já extintas torna-se visível para nós somente neste momento. Aqui fala-se de distâncias incalculáveis e de um algo/luz que nos afeta em nosso agora, mesmo não existindo mais, pelo menos no aspecto físico. Estes exemplos nos oferecem uma pequena idéia de quanto o tempo e o espaço se misturam na interdimensionalidade. Podemos ver, sentir e termos percepções sobre coisas que fisicamente não mais existem.Muitas das luzes que as estrelas emanam para o planeta Terra podem ser adventos físicos de algo que já não mais existe em seu lugar de origem, porém a sua irradiação/vida continua chegando até nós. Neste sentido, podemos pensar que se a luz de uma estrela que já "faleceu" encontra-se presente neste tempo e neste espaço que habitamos, eis que para nós desta atualidade terrena a estrela luz que observamos está viva. E este fenômeno ocorre mesmo que em outro tempo/dimensão ela já não exista mais. Partindo deste pressuposto poderemos pensar que um tempo/"coisa" (no caso a estrela) que teórica e matematicamente não mais existe em determinado lugar, tem as dimensões de sua existência/vida estendidas vividamente pelo universo.Voltando para a situação "tempo e espaço", pensando novamente na vida das estrelas e relacionando-a com alguns aspectos sobre as novas teorias da física, poderemos repensar também sobre como temos concebido a questão das nossas mortes.Se abrirmos as nossas mentes para um novo modo de pensar as nossas existências, com certeza estaremos nos expandindo para entrar em contato com situações que sempre estiveram aí, mas das quais nunca nos demos conta. Para começar, lembramos que tudo acontece de modo simultâneo. Portanto se uma estrela, (ou uma consciência), deixou de existir numa determinada época, para nossos sentidos físicos daqui isso não se mostra como uma verdade absoluta, pois ela teoricamente pode ser vista viva em outro universo distante deste nosso daqui. De outro modo, se a estamos vendo como uma estrela aqui independentemente dela já ter se apagado em outra distancia, para nós ela é viva e ilumina. E se formos tanto para o além, como para muito atrás no tempo, podemos pensar que a morte desta estrela (ou de uma consciência encarnada) pode ter sido apenas a representação de uma mudança de um foco e objetivo existencial desta estrela/consciência para uma outra realidade.Complicando ainda mais, podemos pensar que uma estrela pode também ser a emanação de uma criação de energia/matéria/luz vinda de algum lugar desconhecido do universo. Podemos começar por assumir a nossa imortalidade à medida que esta teoria começar a ter um sentido maior em nós.Saindo do conceito sobre como a morte nos é imposta neste orbe, passamos a observar que crenças sobre a finitude são totalmente infundadas. Ao ampliarmos nossas consciências, inúmeras possibilidades se descortinam. Sistemas de crenças e falta de conhecimento muitas vezes acabam por limitar nossas capacidades criadoras e, portanto, nossas vidas. Somos consciências holográficas. O que nos aconteceria então se a humanidade como um todo passasse a se ver e a se conceber de modo totalmente diferente? Já pensaram que este planeta pode neste momento estar sendo observado em algum lugar do universo como uma luz de algo que também já existiu? E nós? Em que tempo/espaço estaríamos "agora" existindo?É hora de abrirmos sem medo as nossas mentes para o "agora absoluto". Está tudo aqui, passado, presente e futuro, assim como todas as nossas extensões e tudo o que se diz sobre vidas passadas e mesmo sobre vidas futuras, tudo coexiste no mesmo espaço/tempo. Criamos pela mente/consciência e se você se abrir para ver, conceber e sentir, estará neste “lugar realidade”.
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Silvia Malamud ::

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